Chuva de meteoros poderá ser vista na madrugada desta sexta em todas as regiões do Brasil
Natureza

Chuva de meteoros poderá ser vista na madrugada desta sexta em todas as regiões do Brasil

Foto tirada com longa exposição mostra um meteoro Perseid cruzando o céu na vertical e o rastro das estrelas acima das ruínas de um castelo medieval na vila de Kreva, a cerca de 100 km a noroeste de Minsk, na Bielorrússia  — Foto: Sergei Gapon/AFP

 

De acordo com a previsão dos cientistas Peter Jenniskens e Esko Lyytinen, do Instituto SETI, há boas chances de haver uma intensa atividade da Alfa Monocerotídeas entre a madrugada do dia 21 para o dia 22 de novembro. É um período bem curto, mas as previsões indicam que podemos ter uma taxa de 100 a 400 meteoros por hora.

A possível tempestade da Alfa Monocerotídeas terá duração curta — algo entre 15 e 40 minutos. Para assistir e tentar capturar algumas imagens, será preciso estar bem preparado, em um local sem poluição luminosa, e permanecer bastante atento durante a noite para não perder nenhuma oportunidade.

O ponto central – o radiante – da chuva de meteoros fica na constelação de Monoceros, que inspira o próprio nome. Está perto da estrela Procyon e de outra constelação, a de Cão Menor. O importante é olhar para o alto e para o Leste, onde ocorre o nascer do Sol. A Lua estará em fase crescente, o facilita a visualização.

A previsão é que essa tempestade de meteoros pode ocorrer por volta da 1h50 da madrugada (no horário de Brasília) de sexta-feira (22). Outro detalhe bacana é que a Lua, que costuma atrapalhar a observação desse tipo de fenômeno, não deve interferir muito nessa ocasião: ela está na fase crescente e, portanto, reflete menos luz.

De acordo com a publicação de Jenniskens, a Alfa Monocerotídeas já produziu quatro tempestades registradas. Em 1925 e em 1935, essa chuva teve uma incrível taxa de 1.000 meteoros por hora. Já em 1995, a chuva teve cerca de 400 meteoros por hora. E as circunstâncias astronômicas apresentadas pelo pesquisador indicam que teremos as mesmas configurações de 1995; porém, dependendo de onde a Terra atravessar o túnel de detritos, poderemos ter taxas zenitais como as registradas em 1925 e 1935 — se isso acontecer, esta poderá ser a chuva de meteoros mais intensa já observada neste século.

 

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